TOM - Teoria do Orbital Molecular

 

O movimento de um elétron pode ser representado por uma função de onda e isso é feito, encontrando soluções aceitáveis ao resolver a equação de Schröedinger independente do tempo para o átomo de hidrogênio. No entanto, a equação de Schröedinger não consegue ser resolvida para átomos multieletrônicos ou para moléculas e isso causou a procura de outros métodos para a solução e explicação da formação de moléculas.



Equação de Schöedinger independente do tempo para
o átomo de hidrogênio

Um método simples de se explicar algumas moléculas é a sobreposição de orbitais atômicos, dando origem à um novo, um orbital molecular.

Teoria do Orbital Molecular, TOM, considera o comportamento ondulatório do elétron, ou seja, o seu comportamento como onda.

Exemplo:

+
interferência construtiva        

 

+
interferência destrutiva        

 

Quando duas ondas se sobrepõem construtivamente, temos a formação de um orbital molecular ligante.
Quando as ondas se interagem destrutivamente, ocorre a formação de um orbital molecular anti-ligante.
No momento em que os orbitais atômicos se aproximam, dando origem à um orbital molecular ligante, temos que a densidade eletrônica aumenta na região entre núcleos.

+

Quando os orbitais se aproximam dando origem à um orbital anti-ligante, a densidade eletrônica na região entre os núcleos diminui.

+

O fato da sobreposição ser positiva ou negativa é devido ao sinal das funções de onda dos elétrons envolvidos.

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